A Netflix tem se especializado em abordar temas polêmicos e tidos como tabus em suas produções originais. Apenas pra citar alguns exemplos recentes: o suicídio na série 13 Reasons Why e também no filme The Discovery; a situação da indústria alimentícia em Okja; e agora o serviço de streaming traz à tona o debate sobre anorexia no filme O Mínimo Para Viver, que tem Lily Collins e Keanu Reeves no elenco.
É impossível assistir ao longa e não se impressionar com uma doença que vai degradando pouco a pouco a vida da pessoa e de todos que estão a sua volta. As cenas de magreza extrema são fortes e ficam ainda mais impactantes quando você imagina o conflito de quem tem anorexia – alguém que vê na comida um vilão a ser eliminado do corpo de qualquer forma. De qualquer forma mesmo!
Isso é o que mostra a protagonista Ellen, interpretada por Lilly Collins. Enquanto ela acredita ter a situação do seu corpo sob controle, sua família extremamente problemática não sabe mais o que fazer pra tirá-la dessa situação. É aí que os parentes resolvem recorrer ao médico Dr. William Beckham, personagem de Keanu Reeves, que ao invés de apenas fazer os tratamentos necessários para ajudar a paciente, a desafia a abraçar sua vida e encarar a doença de cabeça erguida. Mesmo assim, não é nada fácil… e a tentativa de melhora tem muitos altos e baixos.
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