Após se tornar um fenômeno de crítica e bilheteria, a franquia Invocação do Mal começou a ganhar alguns spinoffs como o primeiro Annabelle e o já anunciado filme da freira Valak. O fato é que o primeiro filme da boneca que roubou a cena no primeiro Invocação ficou aquém do esperado e tudo o que se viu foi uma produção insossa e mal realizada. Agora, dois anos depois, chegou a sequência prometida com uma tentativa de evolução da história em todos os sentidos, contando a “verdadeira origem” por trás da maldição.
A história segue um grupo formado por uma freira e algumas órfãs rumo a uma casa no meio do mato para formar no local um novo orfanato. Chegando lá são recebidas por um senhor que é um dos donos da casa recebendo-as de maneira bem fria e distante. Sua mulher, no entanto, não pode acolher as visitas porque vive muito debilitada e reclusa em seu quarto. E enquanto as meninas vão tentando entrar na rotina do lugar, descobrem que existe mais uma residente, a vilanesca boneca que dá o nome ao filme. A partir daí, as moças descobriram o terror e o medo que só Annabelle sabe proporcionar com seu histórico de maldades.
Bem, dito isso, temos todos os ingredientes necessários para um filme de casas assombradas com todos os clichês que se imagina nesse tipo de produção. Particularmente não achei isso um demérito, já que tecnicamente esse é beeeem superior ao primeiro filme e o trabalho de fotografia e da equipe criativa proporciona um bom clima onde se cria uma aflição por cantos escuros e do que pode sair de lá. Imagine que altos jumpscares virão obviamente dessas cenas. A direção segue a cartilha do produtor James Wan e a sensação que fica é que o cara também dirigiu esse episódio, apesar de que o diretor de verdade é David F. Sandberg, criador de “Lights Out“, outra cria da escola Waniana.
Além das influências óbvias, o roteiro nos traz uma dupla de protagonistas carismáticas ajudando o público a temer pelo seus destinos. Alguns momentos sinistros ainda arrancam aquele sorrisinho nervoso, mas como nem tudo são flores, temos que reconhecer que o ponto chave do roteiro é bastante furado e nos causa um certo incômodo. O problema mais uma vez é tratar o público como crianças que precisam ver explicações redundantes e sustos na tela a cada minuto.
Veredito final:
* Dentro de tantas produções fracas que chegam ao nosso cinema, Annabelle 2 é de certa forma um bom filme e promete divertir quem gosta de uma diversão pipoca.
(resenha feita por https://tocaoterror.com/2017/08/17/resenha-annabelle-2-a-criacao-do-mal-2017/)
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