quarta-feira, 30 de agosto de 2017

dica de Leitura: Tartarugas até lá embaixo - John Green




Depois de seis anos, dois filmes e 4,5 milhões de livros vendidos no Brasil, John Green está de volta!

Em seu novo livro, Tartarugas até lá embaixo, vamos conhecer a história de Aza Holmes, uma jovem de 16 anos em busca de um bilionário desaparecido para tentar ganhar a recompensa oferecida. Um livro sobre amizades duradouras, reencontros inesperados, fan fictions de Star Wars e répteis neozelandeses. O livro será publicado simultaneamente com os Estados Unidos, em 10 de Outubro.

John Green incluiu na nova obra muitos elementos da própria vida, entre eles o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), com o qual conviveu por muitos anos – mas é uma história totalmente fictícia. Em entrevista ao Entertainment Weekly, o autor declarou:

 “Há anos que trabalho em Turtles All The Way Down e estou animado para compartilhar essa história com os leitores, em outubro. É minha primeira tentativa de escrever diretamente sobre o tipo de distúrbio mental que afeta minha vida desde a infância, então, embora seja uma história ficcional, também é algo muito pessoal.”
O autor tem quatro romances publicados pela Intrínseca:

A culpa é das estrelas, best-seller que conta o romance de dois adolescentes, Hazel e Gus, que se conhecem em um grupo de apoio para jovens com câncer.

Cidades de papel, no qual Quentin nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo desde a infância.

Quem é você, Alasca?, que acompanha o retraído Miles Halter em busca de um Grande Talvez e a misteriosa Alasca Young, que quer descobrir como sair do labirinto. Depois que suas vidas colidem na Escola Culver Creek, nada nunca mais será o mesmo.

O teorema Katherine, em que Colin decide comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

Dica de filme: Annabelle 2




Após se tornar um fenômeno de crítica e bilheteria, a franquia Invocação do Mal começou a ganhar alguns spinoffs como o primeiro Annabelle e o já anunciado filme da freira Valak. O fato é que o primeiro filme da boneca que roubou a cena no primeiro Invocação ficou aquém do esperado e tudo o que se viu foi uma produção insossa e mal realizada. Agora, dois anos depois, chegou a sequência prometida com uma tentativa de evolução da história em todos os sentidos, contando a “verdadeira origem” por trás da maldição.

A história segue um grupo formado por uma freira e algumas órfãs rumo a uma casa no meio do mato para formar no local um novo orfanato. Chegando lá são recebidas por um senhor que é um dos donos da casa recebendo-as de maneira bem fria e distante. Sua mulher, no entanto, não pode acolher as visitas porque vive muito debilitada e reclusa em seu quarto. E enquanto as meninas vão tentando entrar na rotina do lugar, descobrem que existe mais uma residente, a vilanesca boneca que dá o nome ao filme. A partir daí, as moças descobriram o terror e o medo que só Annabelle sabe proporcionar com seu histórico de maldades.

Bem, dito isso, temos todos os ingredientes necessários para um filme de casas assombradas com todos os clichês que se imagina nesse tipo de produção. Particularmente não achei isso um demérito, já que tecnicamente esse é beeeem superior ao primeiro filme e o trabalho de fotografia e da equipe criativa proporciona um bom clima onde se cria uma aflição por cantos escuros e do que pode sair de lá. Imagine que altos jumpscares virão obviamente dessas cenas. A direção segue a cartilha do produtor James Wan e a sensação que fica é que o cara também dirigiu esse episódio, apesar de que o diretor de verdade é David F. Sandberg, criador de “Lights Out“, outra cria da escola Waniana.

Além das influências óbvias, o roteiro nos traz uma dupla de protagonistas carismáticas ajudando o público a temer pelo seus destinos. Alguns momentos sinistros ainda arrancam aquele sorrisinho nervoso, mas como nem tudo são flores, temos que reconhecer que o ponto chave do roteiro é bastante furado e nos causa um certo incômodo. O problema mais uma vez é tratar o público como crianças que precisam ver explicações redundantes e sustos na tela a cada minuto.

Veredito final:

* Dentro de tantas produções fracas que chegam ao nosso cinema, Annabelle 2 é de certa forma um bom filme e promete divertir quem gosta de uma diversão pipoca.

(resenha feita por https://tocaoterror.com/2017/08/17/resenha-annabelle-2-a-criacao-do-mal-2017/)


Saída de campo - Itaimbezinho








Unir o combate ao sedentarismo com a conscientização ambiental: este foi o lema do projeto interdisciplinar realizado pelos professores de História, Geografia, Sociologia e Educação Física da Escola de Educação Básica Professora Maria Solange Lopes de Borba, da cidade de São João do Sul/sc, em que foram levados os alunos do 201 Integrado e 102 vespertino, no dia 22 de agosto, juntamente com os seus professores, para visitarem o destino turístico Parque Nacional Aparados da Serra, localizados nos municípios de Praia Grande/SC e Cambará do Sul/RS, onde foi realizado duas trilhas: a do Vértice (750 metros) e a do Cotovelo (3 mil metros).
Além de integrar e mostrar aos alunos as belezas naturais do extremo sul catarinense, o projeto visa combater o sedentarismo dos jovens, unindo a teoria estudada em sala de aula com a observação na prática, proporcionando aos estudantes o conhecimento que não é possível obter nas páginas do livro. Os 24 alunos das duas turmas, mais seus professores, orientados pelo guia Giovani, puderam conhecer os aspectos físicos, sociais e históricos do Parque Nacional Aparados da Serra, observando a mata, as cachoeiras, rios, e toda a beleza existente no Cânions do Itaimbezinho.
Durante as trilhas, sempre dirigidos pelo guia e pela professora de Geografia Morgana Lopes, os alunos tiveram consciência da necessidade de preservarmos a natureza, não deixando lixo pelo caminho, não destruindo a vegetação e interagindo com as infinitas belezas que cada lugar do Parque Nacional causava nas pessoas.   O bom humor, brincadeiras entre os alunos e professores, as emoções que cada mirante – lugar onde podia contemplar os cânions, cachoeiras e a mata existente – causavam em todos, foi o grande ápice da saída de estudos. Todos prestavam muita atenção ao que era explicado, fotografado e filmado para que os alunos pudessem, em sala de aula, relatar em seus trabalhos interdisciplinares solicitados pelos professores.
                Entre as trilhas realizadas foi feita um lanche proporcionado pelo Programa CooperJovem promovido pela CooperSulca - São João do Sul, em que os alunos puderam saborear sanduíches naturais e bebidas enquanto aguardavam a saída para a trilha mais longa. No final do passeio, a APP da E.E.B Maria Solange Lopes de Borba e o projeto PROEMI (programa Ensino Médio Inovador), ofereceu um delicioso café colonial para os estudantes e professores que participaram da trilha.
                O Parque Nacional Aparados da Serra é um patrimônio natural incomparável e de imensurável beleza, onde o visitante sente-se pequeno perto da tamanha imponência da natureza, aflorando sentimentos de admiração e amor à terra e preservação do meio ambiente. Esta saída de campo, a trilha e as vivências obtidas durante a viagem farão com que estes alunos compreendam a necessidade de preservar a natureza e também desenvolver o Ecoturismo tão presente em nossa região."








quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Dica de Filme : Valerian e a cidade dos mil planetas





Valérian: Spatio-Temporal Agent é uma série de quadrinhos francesa que deu origem ao gênero de space opera — histórias épicas que acontecem no espaço — do jeito que as conhecemos hoje.

Franquias como Star Wars inspiraram-se em Valerian para ambientes, personagens e até mesmo cenas memoráveis, como a de Han Solo ficando preso em uma placa de pedra. Isso não tira o mérito de nenhuma das obras, mas serve para que possamos compreender a importância do quadrinho francês, que foi publicado de 1967 até 2010.

Luc Besson é fã declarado da HQ. Ele diz que é algo que acompanhou quando criança, quando não tinha nada além de quadrinhos para se distrair uma vez por semana. Talvez esse seja o motivo que faz com que seu filme Valerian e a Cidade dos Mil Planetas consiga passar um pouco do sentimento de infância, de diversão pela diversão, de faz-de-conta, encostando até no que eu classificaria como a “magia Disney” em alguns momentos da trama.

Para quem espera uma adaptação das HQs para o cinema, vale a pena ressaltar que não é bem isso que você verá. A história contada por Besson foi construída a partir de diversos elementos vistos nos quadrinhos e o diretor acrescenta muito de sua própria versão desse universo, mais do que uma tradução direta da fonte. Para quem espera uma saga no estilo de Star Wars, também fica aí o aviso de que Valerian não é uma aventura épica contra uma força enorme, cheia de super poderes e lutas com espadas. O longa traz uma história simples e temas atuais em uma ambientação diferente (e muito bonita por sinal!).

Algumas cenas têm um tom etéreo e peculiar, como se tivessem saído de um sonho diretamente para a tela do cinema. Os aliens são interessantes e bem distintos uns dos outros, com as mais diferentes formas e cores. E por falar em cores, o longa é extremamente variado em seu visual, indo desde o clean até o tropical num piscar de olhos — os planetas visitados pelos personagens são bem diferentes entre si, e cada área de Alpha tem uma identidade bastante particular, ainda que a maioria delas apareça por poucos segundos na tela.

Mas o que o filme tem de bonito, os diálogos têm de ruim. A repetição incessante do nome dos protagonistas irrita e diversos momentos poderiam ser facilmente substituídos por expressões faciais ou completamente retirados. Dane DeHaan (Valerian) e Cara Delevingne (Laureline) não ganham tanto destaque quanto deveriam e dependem muito mais do script do que de suas atuações para se mostrarem como os protagonistas da história. O foco por muitas vezes é roubado pelos Pearls, aliens pacíficos que o diretor descreve como “perfeitos” — eles são tão perfeitos que os poucos minutos que têm na telona são os mais memoráveis, salvo uma ou outra cena de Valerian e Laureline.

Laureline, inclusive, é uma das mulheres que Besson tem como modelo para suas personagens femininas nada indefesas que vemos em O Quinto Elemento e Lucy. No longa, ela transparece confiança e atitude, ainda que por vezes precise demonstrar as qualidades através de diálogos e falas que parecem estar lá só para esse propósito (e que quando não está salvando seu companheiro, está gritando “Valerian!” para ser salva por ele).

O protagonista que dá o nome ao filme, por outro lado, está bem apagado e não mostra suas principais características. Ao invés de mostrar Valerian como um mulherengo e de fazê-lo se portar como tal, o longa opta por colocar uma cena com os personagens falando sobre isso e depois abandona o assunto. Mesmo quando está realizando feitos incríveis e resgatando Laureline das garras dos aliens malvados, o que vemos é apenas arrogância. E desde o começo, a importância de sua parceira fica muito clara, o que faz com que a gente se pergunte o motivo da decisão de chamar o filme apenas de “Valerian” e não de “Valerian e Laureline” como nos quadrinhos.

A história trata de temas atuais, de decisões difíceis e corrupção. As cenas de ação existem e até divertem, mas não são o foco do longa: Besson e DeHaan afirmaram que, na verdade, Valerian é uma história de amor, mas não só no sentido romântico da coisa. A jornada dos protagonistas, e principalmente do próprio Valerian, é sobre descobrir o amor e como demonstrá-lo para as pessoas. O jeito com que isso se desenrola é meio clichê, meio batido, mas no final, o resultado é positivo.

O filme todo dá a impressão de que muito poderia ter sido mostrado e não dito, mas não chega a estragar completamente a experiência. Valerian é um filme com bom coração, que te deixa mais leve depois de assistir. Pessoalmente, eu me diverti muito mais do que esperava enquanto assistia às peripécias da dupla e deixava o universo adaptado por Luc Besson me maravilhar. O longa não é impecável, mas a mensagem final do filme é muito bonita e eu acredito que valha a pena ser vista.

(crítica retirada do site Jovem Nerd (https://jovemnerd.com.br/nerdnews/critica-valerian-e-cidade-dos-mil-planetas/)

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Saída de campo - Complexo Ambiental Cyro Gevaerd



Além da visita ao Museu Oceanográfico da Univali, os alunos do 201 Integrado e 903 vespertino puderam conhecer o Complexo Ambiental Cyro Gevaerd, localizado no município de Bal. Camboriú.

Lá, os alunos conheceram a grande diversidade de aves. animais mamíferos, cobras, peixes, museu arqueológico e aquários com muitas espécies de animais marinhos.

Abaixo, alguns cliques sobre esse fascinante lugar:






























dica de Filme - O minimo para viver

          


A Netflix tem se especializado em abordar temas polêmicos e tidos como tabus em suas produções originais. Apenas pra citar alguns exemplos recentes: o suicídio na série 13 Reasons Why e também no filme The Discovery; a situação da indústria alimentícia em Okja; e agora o serviço de streaming traz à tona o debate sobre anorexia no filme O Mínimo Para Viver, que tem Lily Collins e Keanu Reeves no elenco.

          É impossível assistir ao longa e não se impressionar com uma doença que vai degradando pouco a pouco a vida da pessoa e de todos que estão a sua volta. As cenas de magreza extrema são fortes e ficam ainda mais impactantes quando você imagina o conflito de quem tem anorexia – alguém que vê na comida um vilão a ser eliminado do corpo de qualquer forma. De qualquer forma mesmo!

        Isso é o que mostra a protagonista Ellen, interpretada por Lilly Collins. Enquanto ela acredita ter a situação do seu corpo sob controle, sua família extremamente problemática não sabe mais o que fazer pra tirá-la dessa situação. É aí que os parentes resolvem recorrer ao médico Dr. William Beckham, personagem de Keanu Reeves, que ao invés de apenas fazer os tratamentos necessários para ajudar a paciente, a desafia a abraçar sua vida e encarar a doença de cabeça erguida. Mesmo assim, não é nada fácil… e a tentativa de melhora tem muitos altos e baixos.